Wednesday, June 11, 2008

Incomunicabilidade graças a Deus.

Tenho fome. Tenho sede. Sinto frio. Sinto calor.
Você está chateada? Não. Claro que estou.
Eu fiz algo com você? Lógico que fiz, transei a noite toda com você, disse que a queria como namorada, que te adorava e que há tempos não me divertia tanto, depois falo que tenho namorada.
Não, você não fez nada, mas cadê sua namorada? Lógico que fez! Cadê sua namorada?
Deixei ela em casa. Quero terminar com ela. Aliás vou terminar. Será que ela cai de novo nessa história? Ela está tão gostosa com essa roupa, foi tão boa aquela noite, tenho que comer essa menina de novo, ai, qual é o nome dela mesmo?
Ah tá bom, conta outra. Sai de perto de mim. Me beija.
Vem cá, vamos relembrar aqueles velhos momentos. Vamos trepar a noite toda de novo.
Ei! Você nem sabe meu nome. Vai procurar sua namorada. Te odeio, mas queria que você estivesse comigo.
Você tá tomando as dores da minha namorada? Gente, mas que louca!
Tô sim. Solidariedade feminina. Não, seu canalha. Tô tomando as minhas próprias dores, de ter sido ingênua de cair na sua conversa e idiota por não ter apenas aproveitado o momento.
Que isso, me beija, vem?
Não. Sai daqui. Volta, tenta mais que eu vou ceder.
E ele se foi.

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